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Dou-lhe uma... dou-lhe duas...dou-lhe três.



Esses dias estava pensando que se a educação fossem um item que pudesse ser leiloado haveria de dar bastante trabalho para o leiloeiro. Mas somente se fosse um leilão às avessas. Ao invés de perguntar: quem dá mais? O correto seria: quem dá menos? Essa sim seria uma disputa acirrada. Sério! Somente com esse segundo questionamento a sala de leilão estaria ocupado (pra não dizer lotada) e as plaquinhas indicativas seriam levantadas.Políticos de todos os gostos estariam presentes, professores que insistem em ser chamados de educadores achando que isso é algum tipo de status. Ah! Não faltariam os pais e os próprios alunos.
Qual destas figuras você acha que daria menos pela educação? Os políticos? Pode ser, mas não se engane. Os professores podem ser ótimos nesse tipo de leilão. Qual o quê? Acha que estou sendo injusta com essa pobre-classe-sofrida? Faço parte dela meu amigo, minha amiga. Sei como funciona a dinâmica do descaso cercada por um forte discurso de compromisso (eu diria altamente convincente). Talvez fossem eles os que continuassem com as mãos erguidas com suas plaquinhas a mostra até que o leiloeiro batesse o martelo e falasse suas palavras finais.

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